Nesta última quarta-feira (12/03), Jair Bolsonaro concedeu uma coletiva de imprensa na saída da sede do Parido Liberal (PL), em Brasília. Na ocasião, o ex-presidente alegou ser injusto ele ficar inelegível. Posteriormente, ele ainda citou Lula (PT) e falou sobre a denúncia da Procuradoria Geral da República (PGR).
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Bolsonaro afirmou que querem tirá-lo da disputa eleitoral, e que isso é uma “injustiça”. O ex-mandatário também voltou a afirmar que sua inelegibilidade é “negar a democracia”. Na ocasião, ele ainda disparou sobre Luiz Inácio Lula da Silva, atual presidente da república: “É justo eu ficar inelegível por que me reuni com embaixadores? Eu não me reuni com traficantes do morro do alemão como Lula fez.“, declarou logo a princípio. Na sequência, o ex-chefe de estado ainda disse: “[Me deixar inelegível] É negar a democracia e me tirar fora do processo. (…).”, questionou.
Bolsonaro compara denúncia da PGR à eleições da Venezuela
Em seguida, Bolsonaro também comparou a denúncia apresentada pela PGR às eleições da Venezuela: “Olha só, se não tá parecido com o Brasil. Pegou as duas maiores oposições, Maria Corina e [Henrique] Capriles e tornou-os inelegíveis por 15 anos com a acusação de atos antidemocráticos. Atentou contra o estado democrático de direito. Alguma semelhança com o Brasil?“, disse Bolsonaro por fim.
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Bolsonaro e outras 33 pessoas foram denunciados por suposta tentativa de golpe de Estado em 2022. A PGR analisou que o ex-presidente tinha o objetivo de impedir a posse de Lula. Em suma, as penas podem chegar a 43 anos.
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