Nesta última segunda-feira (17/03), o governo Lula (PT) se pronunciou sobre a postura de Israel diante do cessar-fogo com o Hamas. Através de um comunicado do Ministério das Relações Exteriores, as autoridades brasileiras teceram críticas as “violações” no acordo.
++ Lula adota estratégia contra rejeição em meio a críticas de seu governo
Governo Lula aponta “violações” no acordo de cessar-fogo entre Hamas e Israel
O governo se manifestou após a Reunião do Mecanismo de Consultas Políticas Bilaterais Brasil-Palestina. Esta contou com a participação da secretária-geral do Itamaraty, a embaixadora Maria Laura da Rocha, e a vice-chanceler do Estado da Palestina, Varsen Aghabekian Shahin. De acordo com o comunicado conjunto, publicado após a reunião, os dois lados expressaram preocupação com os atos israelenses, em meio aos esforços para implementar a 2ª fase do acordo de paz.
A pasta disse: “[As diplomatas] Discutiram a situação na Palestina, expressaram preocupação com a fragilidade do cessar-fogo, na Faixa de Gaza; E condenaram violações israelenses a esse acordo. (…).“, afirmaram logo a princípio. “Concordaram sobre a urgência de alcançar acordo para a cessação permanente das hostilidades; Incluindo a retirada completa das forças israelenses do território; a libertação de reféns israelenses e prisioneiros palestinos detidos em violação ao direito internacional; assim como a definição de mecanismo robusto, que garanta o acesso desimpedido de ajuda humanitária.“, acrescentou o ministério na sequência.
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Além disso, a diplomacia brasileira se mostrou preocupada com os movimentos de Israel na Cisjordânia ocupada. No comunicado, o Brasil se mostrou contrário a “continua expansão de assentamentos israelenses ilegais; ataques de colonos israelenses contra civis palestinos; ameaças de anexação e intensificação de operações militares israelenses na região.“. Enfim, o comunicado do Itamaraty vai de encontro a declarações e posturas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em suma, desde o início de seu 3º mandato, o petista tem feito críticas que respingam diretamente em Israel – e não só no grupo extremistas Hamas.
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