Erupções vulcânicas podem explicar se existe vida em Marte, segundo estudo

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O Laboratório Lunar e Planetário da Universidade do Arizona utilizou imagens de naves espaciais e dados de penetração no solo para reconstruir os fluxos de lava em diferentes regiões de Marte.

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Segundo a equipe, as quantidades de lava do planeta surgiram de inúmeras fissuras datadas em 1 milhão de anos.

Nas capturas de imagens, a equipe documentou mais de 40 eventos vulcânicos de mais de 120 milhões de anos na planície equatorial Elysium Planitia.

Com isso, os autores do estudo publicado no Jornal Geophysical Research explicam que Elysium Planitia é o terreno vulcânico mais jovem do planeta e estudá-los ajuda a “compreender melhor o passado de Marte”.

O trabalho de pesquisa do laboratório ajudará nas investigações, caso Marte poderia ter abrigado vida em algum momento.

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De acordo com as evidências, a região de Elysium Planitia sofreu com grandes inundações de água. Os registros também mostram a interação da lava com água ou gelo, eventos que moldaram a paisagem do planeta.

Assim, outro aspecto que colabora para os estudos de vida na região é que a região de planície apresentava evidências de explosões de vapor, que, segundo os pesquisadores, são interações de “grande interesse” para os astrólogos, pois podem ter criado “ambientes hidrotermais propícios à vida microbiana”.

“Quando há uma fissura na crosta marciana, a água pode fluir para a superfície. Por causa da baixa pressão atmosférica, é provável que a água simplesmente ferva. Mas se houver água suficiente saindo durante esse período, você pode obter uma enorme inundação, correndo pela paisagem e esculpindo essas enormes características que nós vemos”, explicou Christopher Hamilton, professor do Laboratório Lunar e Planetário da Universidade do Arizona.

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