Nesta última quinta-feira (20/03), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) participou de uma live no “Fala, 01!”, podcast do seu filho, o senador Flávio. Na ocasião, o ex-presidente comemorou os seus 70 anos de idade e aproveitou o espaço para abordar temas importantes. Por exemplo, o político negou que tenha culpa pela depredação de patrimônio público durante os atos antidemocráticos do 8 de janeiro de 2023, em Brasília.
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Bolsonaro diz que não há provas para a acusação de seu envolvimento nos atos
Durante o vídeo ao vivo, Bolsonaro voltou a dizer que, na data dos eventos, estava fora do país: “Eu tenho que ter quebrado alguma coisa. Acho que ninguém tem dúvida de onde eu estava no 8 de janeiro. Eu estava no hospital, nos Estados Unidos. Eu não estava aqui. Sai dia 30 de dezembro do Brasil.“, alegou ele logo a princípio.
Em seguida, o ex-chefe do Executivo, disse que “não tem cabimento” ele ser acusado pelos atos antidemocráticos: “Então, para eu ser acusado e responder sobre isso, tem que ter uma imagem minha. Testemunhas, de que eu estava lá na região da Praça dos Três Poderes, quebrando alguma coisa. Não tem cabimento eu estar respondendo processo dessa tipificação penal.“, declarou na sequência.
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A declaração de Bolsonaro acontece em meio à possibilidade de se tornar réu na investigação sobre a tentativa de golpe. Em suma, o ex-líder do Planalto é investigado pela polícia federal (PF) e Procuradoria Geral da República (PGR). Ele também responde por danos qualificados ao patrimônio da União, destruição de bens tombados e possível envolvimento em organização criminosa.
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O Supremo Tribunal Federal (STF) analisará a denúncia contra o ex-presiddente na próxima terça (25/03) e quarta-feira (26/03). Por fim, caso seja condenado, a pena pode ultrapassar 40 anos de prisão. Além disso, sua inelegibilidade pode ser ampliada. Atualmente, o ex-chefe de estado está inelegível até 2030. Enfim ele, inclusive, tenta reverter isso.
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