O lançamento do programa de crédito consignado pelo governo federal tem sido apontado como uma estratégia de comunicação voltada para as eleições de 2026. A medida, mais focada em ganhos eleitorais do que em benefícios econômicos, busca melhorar a imagem do presidente Lula, cuja popularidade tem enfrentado queda desde o final do ano passado.
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A iniciativa visa atender a uma população sobrecarregada por dívidas, oferecendo crédito consignado, mesmo que isso possa resultar em custos fiscais e um possível aumento da inflação futura. O pagamento das parcelas, segundo analistas, ficaria para depois da campanha.
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Em uma declaração controversa, a ministra Gleisi Hoffmann chamou o programa de “empréstimo de Lula” em um vídeo divulgado em suas redes sociais. “Apertou o orçamento? O juro tá alto? Pega o empréstimo do Lula”, disse, gerando críticas por violar o princípio da impessoalidade, previsto na Constituição Federal.
A crítica mais forte à medida se refere ao uso do FGTS como garantia para o pagamento do crédito, uma prática que levanta preocupações. Caso o trabalhador seja demitido, ele pode ter sua rescisão e saldo do FGTS usados para saldar a dívida. A medida foi criticada por, segundo especialistas, transformar o FGTS em um recurso para garantir o pagamento de empréstimos em vez de permitir o saque direto dos trabalhadores.
A falta de acesso livre ao FGTS é vista como uma contradição, dado que o governo impede o saque, mas oferece empréstimos baseados nesse mesmo fundo. A crítica se intensifica com a percepção de que a medida transfere o risco financeiro dos bancos para os trabalhadores, especialmente os mais vulneráveis
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