Academia do Oscar solta declaração oficial recusando apoio a cineasta palestino torturado e sequestrado

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A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, mais conhecida apenas como Academia – ou como a instituição responsável pelo Oscar -, se manifestou oficialmente sobre o linchamento e o sequestro sofridos pelo cineasta palestino Hamdan Ballal, vencedor da categoria Documentário deste ano por Sem Chão.

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“Queridos membros da Academia, no coração da missão da nossa Academia está o comprometimento de honrar a excelência nas artes e ciências cinematográficas e conectar o mundo pelo poder do cinema”.

“Nós fazemos isso por nosso trabalho no Oscar, nossas exibições e programas, nossa preservação e esforços educativos, e muito mais”.

“Nós acreditamos profundamente no poder de um filme de iluminar, provocar pensamentos e criar pontes oferecendo uma janela para experiências humanas diversas.

“Nós fundamentalmente acreditamos que o cinema tem o poder de levar luz ao público global e ressaltar diferentes perspectivas – e nós encorajamos nossos membros a usar suas artes para tal. A Academia condena agressões ou sufocamento de artistas por seus trabalhos ou seus pontos de vista”.

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“Estamos vivendo um período de mudanças profundas, marcado por conflito e incerteza – em todo o mundo, nos Estados Unidos, e dentro de nossa própria indústria”.

“Compreensivelmente, nós somos constantemente questionados para falar em nome da Academia em resposta a eventos sociais, políticos e econômicos. Nestas instâncias, é importante notar que a Academia representa quase 11 mil membros de todo o mundo, com pontos de vista únicos”.

“Nós estamos, entretanto, unidos para compartilhar a crença na importância da narrativa, nos valores da empatia, e no papel do filme como catalisador. Como organização, nosso foco continua sendo na celebração de vozes criativas que compõem a comunidade global de cinema – e apoiar sua liberdade para criar, desafiar e imaginar”.

Nós continuamos firmes neste trabalho, e somos gratos de caminhar ao lado de todos vocês nessa jornada. Bill Kramer e Janet Yang”.

A carta foi revelada por Yuval Abraham, co-diretor do filme, em sua conta nas redes sociais.

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