Jovem é ferido com palito de churrasco no olho durante briga em ônibus

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Um adolescente de 14 anos por pouco não perdeu a visão após ser atingido por um palito de churrasco em um dos olhos durante uma confusão dentro de um ônibus. Luan Silva da Costa foi agredido e o objeto quase atingiu uma artéria.

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Com isso, o garoto foi operado e deve receber alta médica nesta segunda-feira (7).

Luan estava em um ônibus voltando de um passeio com amigos e quando passava pela Avenida Brasil, na altura da Nova Holanda, em Bonsucesso, Zona Norte do Rio, o grupo começou a discutir, da janela, com outros adolescentes que estavam na calçada.

Assim, um deles agrediu Luan no rosto e saiu correndo. O rapaz imaginou que havia levado um soco. No entanto, ele foi atingido por um palito de churrasco.

Depois da agressão, Luan começou a sentir dores na cabeça e um incômodo no olho esquerdo.

“Eu comecei a ficar tonto. Aí, eu segurei no banco. Pediram para o motorista parar. O motorista parou e um casal me ajudou a sair do ônibus”, conta o estudante.

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Luan foi levado para o Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha. Quando ele chegou, segundo os médicos, o menino tinha dificuldades para movimentar a perna e o braço direitos.

“Todo o lado direito dele tinha uma falta de movimentação. Uma falta de força. Mas ele estava acordado, lúcido. Conseguia conversar. Mas, estava um pouco confuso pela lesão”, conta o médico Leonardo Miguez, coordenador da neurocirurgia da unidade de saúde.

Durante uma tomografia, os médicos identificaram um pedaço de madeira, semelhante a um palito de churrasco, no crânio de Luan.

O objeto tinha entrado pelo olho esquerdo. Por conta disso, o adolescente precisou passar por uma cirurgia de 4 horas para remover o pedaço de madeira.

“Por muita sorte, esse palito fez um trajeto que é um corredor de estruturas. Não lesou nem a artéria nem os nervos do trajeto ali. O maior problema era a gente puxar o palito e alguma estrutura importante que estava sendo tamponada por esse palito começar a sangra e fazer uma hemorragia”.

“A gente teve que fazer um acesso mais difícil que não é muito comum e conseguir puxar esse palito minimizando o trauma que havia acontecido com a entrada”, destaca Miguez.

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