Em meio ao caos das Torres Gêmeas, cachorro salvou tutor cego e o ajudou por 78 lances de escada

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No trágico 11 de setembro de 2001, o norte-americano Michael Hingson trabalhava em um dos andares das Torres Gêmeas.

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Mesmo com deficiência visual, ele não estava sozinho: ao seu lado, seguia sua fiel cadela-guia, Roselle. Juntos, enfrentaram momentos de extremo pânico enquanto o terror se espalhava por Nova York.

Embora o impacto do avião tenha tornado impossível a fuga de quem estava acima, aqueles nos andares inferiores, como Michael, ainda tinham uma chance. Contudo, a confusão generalizada complicou o resgate.

Apesar disso, Roselle manteve a calma durante todo o percurso. Com impressionante concentração, ela conduziu Michael por 1.463 degraus — o equivalente a 78 andares — até alcançar a segurança do térreo.

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Após escaparem ilesos da tragédia, Michael e Roselle se tornaram um símbolo de coragem, parceria e superação.

Com isso, a história da dupla, marcada por confiança mútua, tocou o mundo inteiro. Por isso, o próprio Michael decidiu registrar o acontecimento em um livro.

Na obra intitulada “Cachorra-trovão: A história real de um homem cego, seu cão-guia e o triunfo da confiança no Ground Zero”, ele compartilha detalhes emocionantes daquele dia. Segundo ele, a calma e o foco de Roselle foram determinantes para sua sobrevivência.

Mesmo após a morte da cadela, em 2010, aos 13 anos, Michael mantém viva a lembrança do vínculo inquebrável entre os dois.

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