No último domingo (13), no Distrito Federal, Sarah Raissa, de 8 anos, morreu após inalar desodorante em spray, supostamente por influência de uma trend do TikTok.
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Com isso, o episódio aumentou a preocupação de pais e mães em relação a esses “desafios” propostos às crianças nas redes sociais.
São vídeos que estimulam o público a correr determinado perigo (e a filmar tudo): por exemplo, mastigar sabão, prender a respiração até perder a consciência, ingerir medicamentos sem água ou, como no caso de Sarah, aspirar aerossol.
Entretanto, atenção: tragédias ocorridas principalmente nos Estados Unidos e na Austrália mostram que os pais devem supervisionar (ou proibir) o uso de redes sociais mesmo quando não há esses “desafios” envolvidos.
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Posts que aparentemente incentivam a autonomia da criança — como aqueles que ensinam receitas culinárias ou novas formas de brincar — levaram a casos de queimaduras severas, como você verá nesta reportagem.
“A gente percebe que as famílias estão desinformadas dos riscos que seus filhos correm no acesso às redes sociais”, diz Adriana Brito, psicóloga com especialização em Saúde Mental da Infância e Adolescência pelo Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
“Deixá-los navegar na internet sem fiscalização de um adulto deveria trazer a mesma preocupação que vê-los andando sozinhos na rua”, afirma a especialista.
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