Tida como uma das referências de beleza da atualidade, Deborah Secco garante que a autoconfiança não veio de fábrica.
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Assim, a atriz não esconde que se ver bonita foi um longo processo em meio ao impacto da pressão estética para seguir padrões cada vez mais questionados nos últimos tempos.
“Cresci com a beleza como pressão, uma pressão estética, pressão para caber, para pertencer. Sempre fui muito magrela, tinha muito espinha adolescente, nunca fui tida como uma menina bonita do grupo”.
“De uma hora para outra, virei uma mulher bonita. Todo mundo começou a me achar bonita, mas eu ainda não, porque vinha com aquela cobrança de uma infância e adolescência toda sem me achar bonita”, declarou à revista Quem.
“Acho que ali nos meus 42, 41, comecei a me olhar com mais empatia, entendendo que tenho um monte de coisa boa, um monte de coisa que não é tão boa – mas tudo bem porque ninguém é perfeito – e me olhar com mais carinho”.
“Admirando e gostando até do que eu achava que era defeito. Hoje, acho que os meus defeitos também são bons”, refletiu.
O detalhe é que a resposta veio pronta para citar uma inspiração de uma mulher bonita: “A minha mãe, sem dúvida nenhuma”, disse ao exaltar Silvia Regina Fialho e reforçar a desconstrução do conceito do que é considerado belo.
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“Acho que, cada vez mais, o imperfeito, o fora do padrão, me chama atenção. Acho que porque lutei muito para caber em padrões. Então hoje, o que é bonito para você? Me pergunto muito isso. O bonito para mim tem se mostrado diferente do que sempre foi”.
Enquanto isso, sobre conquistas, Deborah diz que realizou todos os sonhos artísticos que nem mensurava realizar. “Sou uma pessoa que já ganhei de todos os meus sonhos. Quando era criança, sonhava alto e queria ser uma atriz nacionalmente conhecida”.
“Queria ter possibilidade de fazer novelas, ser protagonista de uma novela das 8, fazer um filme que todo mundo conhecesse a minha personagem pelo nome e que fosse tão forte quanto uma obra popular que é a teledramaturgia”.
“Era o que eu consumia. Tinha muito sonho de fazer teatro com grandes atores e diretores e ganhei de todos os meus sonhos”.
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