O presidente Luiz Inácio Lula da Silva aproveitou uma reunião com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e líderes da Casa para atuar contra a anistia aos
condenados aos ataques do 8 de Janeiro.
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Segundo os presentes no jantar, o petista se posicionou contra perdoar os condenados pelos atos golpistas, mas não falou diretamente aos líderes como deveriam votar em relação ao projeto que se encontra na Câmara.
Lula também disse aos deputados que pretende concorrer à reeleição “se tiver saúde”.
O presidente afirmou que tem vontade de disputar a reeleição em 2026 e disse que, como chefe do Executivo, já tratou com outros presidentes da Câmara.
Citou que não precisa ter uma relação de amizade com o chefe da Casa, mas um ponto de proximidade institucional. Durante a fala, de acordo com relatos, Lula teria dito acreditar na boa relação que terá com Hugo Motta.
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De acordo com relatos de quem esteve na reunião, os líderes não chegaram a se manifestar nem contra e nem a favor sobre a fala de Lula sobre anistia. O petista também não fez referências diretas ao PL da anistia, mas deixou claro ser contra perdão aos envolvidos nos atos golpistas.
Em outro momento da reunião, o presidente da Câmara disse que a Casa vai focar em avançar com uma agenda prioritária para o Poder Legislativo, o que inclui o projeto que aumenta a isenção do Imposto de Renda e a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública. Motta não teria incluído a anistia entre as prioridades no discurso feito no encontro, segundo os presentes.
Apesar disso, líderes do Centrão que estiveram no jantar dizem que o verdadeiro termômetro para saber se o projeto da anistia vai avançar ou não se dará na reunião de líderes da Câmara desta quinta-feira, que também contará com deputados de oposição.
O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), é quem tem organizado o esforço para fazer a anistia ser votada. Ele reuniu o apoio necessário para pautar um pedido de urgência, que se aprovado acelera a votação do texto. Hugo Motta ainda não decidiu se vai pautar o pedido e já disse que vai consultar os líderes para fechar uma posição.
O presidente da Casa tem optado por um acordo que envolva o Supremo Tribunal Federal. A ideia dele é que haja uma revisão na dosimetria de algumas penas e que o projeto da anistia se torne desnecessário.
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