A atriz Aline Borges, atualmente no ar como a vilã Tânia na novela “Dona de Mim”, foi alvo de uma polêmica nos últimos dias após a colunista Fábia Oliveira divulgar que ela estaria atuando de forma irregular por não possuir o DRT, registro profissional exigido para atores no Brasil. A informação causou surpresa entre o público, especialmente por se tratar de uma artista com longa trajetória na televisão, com passagens por produções da Globo como “Pantanal”, “Celebridade” e “Totalmente Demais”.
A assessoria de imprensa de Aline Borges reagiu prontamente, desmentindo a acusação e afirmando que a atriz possui, sim, registro profissional desde março de 2001 — há 24 anos. Em nota enviada à imprensa, a equipe classificou a denúncia como irresponsável e ressaltou os 30 anos de carreira da atriz, defendendo sua integridade e contribuição para a cultura brasileira.
Apesar da defesa, o presidente do SATED-RJ (Sindicato dos Artistas do Rio de Janeiro), Hugo Gross, sustentou que Aline estaria em situação irregular desde 1998. Segundo ele, existe um padrão na TV Globo de contratar profissionais sem registro, sem consultar o sindicato. Gross criticou a emissora por desrespeitar normas da categoria e afirmou que esse tipo de prática enfraquece a classe artística como um todo.
A polêmica reacendeu discussões sobre a regulamentação da profissão de ator no Brasil e o papel dos sindicatos na fiscalização das produções televisivas. Aline, que também teve passagens marcantes pela Record TV, continua no elenco da novela das 19h, interpretando uma personagem manipuladora e ambiciosa que movimenta a trama central da história.