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EUA emitem alerta máximo e Ibaneis rebate: “Não tem sequestro aqui!”

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Uma recente recomendação da Embaixada dos Estados Unidos gerou polêmica ao alertar seus cidadãos a evitarem viagens para algumas regiões do Distrito Federal, incluindo Ceilândia, Santa Maria, São Sebastião e Paranoá. O comunicado, classificado como de nível 4 — o mais alto na escala de risco —, alega que essas áreas apresentam alto índice de crimes violentos, como assassinatos, roubos à mão armada e sequestros, inclusive envolvendo turistas americanos.

Segundo o alerta, há relatos de atividade intensa de gangues, crimes organizados ligados ao tráfico de drogas e casos de agressões com uso de sedativos em bebidas, especialmente em cidades como o Rio de Janeiro. A recomendação também desaconselha o uso de transporte público por parte de funcionários do governo americano, devido ao risco elevado de assaltos e agressões, principalmente à noite.

Em resposta, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), criticou duramente o posicionamento da embaixada. Ele classificou a declaração como “sem embasamento” e afirmou que percorre diariamente as cidades citadas sem presenciar os crimes mencionados. “Até os sequestros relâmpagos que existiam no passado desapareceram”, garantiu o governador, em tom de indignação.

A fala de Ibaneis busca tranquilizar a população local e visitantes, reforçando a ideia de que a segurança pública no DF tem avançado. No entanto, o contraste entre a visão do governo local e a avaliação das autoridades americanas reacende o debate sobre a real situação da criminalidade em áreas periféricas do Brasil e a percepção internacional sobre o país.

Além das cidades do DF, o alerta dos EUA inclui restrições a regiões próximas às fronteiras terrestres do Brasil com países como Bolívia, Colômbia, Venezuela e Peru, além de áreas urbanas consideradas vulneráveis, como favelas e comunidades informais.

A divergência entre os governos expõe não apenas um conflito diplomático, mas também levanta questionamentos sobre como o Brasil é visto no exterior e quais medidas estão sendo adotadas para melhorar sua imagem e, sobretudo, a segurança de seus cidadãos e visitantes.

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