O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes rejeitou, nesta sexta-feira (06), um pedido da defesa de Jair Bolsonaro para suspender a tramitação da ação penal que apura uma suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. O ex-presidente é réu no processo e deve ser ouvido na próxima semana pela Primeira Turma da Corte, como parte da fase de instrução.
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A defesa alegava que não teve acesso completo às provas reunidas durante a investigação conduzida pela Polícia Federal e pelo Ministério Público, e que precisava ouvir depoimentos de testemunhas de outros núcleos investigados antes do interrogatório do ex-presidente.
Em sua decisão, Moraes afirmou que todas as provas já estão disponíveis nos autos e que novos documentos juntados ao processo, inclusive pela própria defesa, “em nada alteraram os fatos imputados na acusação”.
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O ministro também refutou o argumento sobre a necessidade de acesso a testemunhos indicados por outros réus. Segundo ele, a defesa teve oportunidade de apresentar até 40 nomes e indicou apenas 15, desistindo posteriormente de seis. “Caso as testemunhas arroladas pelos demais núcleos tivessem sido consideradas importantes para a defesa do réu Jair Bolsonaro, deveriam ter sido arroladas no momento processual adequado”, escreveu Moraes.
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