A influenciadora digital Virginia Fonseca está no centro de uma polêmica que promete agitar o mundo das celebridades e da política. Ela foi incluída no relatório final da CPI das Bets, conduzida pela senadora Soraya Thronicke, como uma das 17 pessoas que devem ser indiciadas por envolvimento em crimes como publicidade enganosa e estelionato. Entre os nomes citados também estão Deolane Bezerra, Adélia de Jesus Soares e Pâmela Drudi, todas figuras conhecidas do universo digital.
Em resposta à repercussão, Virginia não se pronunciou diretamente, mas publicou uma mensagem enigmática em seus stories no Instagram: “José nos ensina que quando Deus está no negócio, até quem tenta te atrasar te promove”, seguida de um “Amém”. A postagem foi interpretada como uma indireta à situação envolvendo a CPI.
Apesar do pedido de indiciamento, é importante ressaltar que a CPI não tem poder legal para indiciar formalmente ninguém. O relatório será encaminhado ao Ministério Público, que decidirá se levará adiante as denúncias. A defesa de Virginia reagiu com surpresa, afirmando que a influenciadora sempre agiu de forma lícita e que confia no discernimento dos senadores na votação final do relatório.
O advogado Michel Saliba, que representa Virginia, destacou que outros influenciadores que também promoveram as plataformas de apostas não foram incluídos no relatório, sugerindo possível seletividade na decisão da relatora. Ele reiterou que a influenciadora apenas fez publicidade das empresas de apostas online de forma legal, como muitos outros nomes do meio digital.
O desenrolar desse caso pode ter grandes repercussões não só para Virginia, mas também para as práticas publicitárias nas redes sociais e a regulamentação das apostas online no Brasil. Enquanto isso, o público segue atento a cada movimento da influenciadora e da CPI.