O humorista Leo Lins e o apresentador Marcos Mion protagonizaram uma troca pública de farpas que movimentou as redes sociais nesta quarta-feira (11/6). O estopim da briga foi a recente condenação de Lins a 8 anos e 3 meses de prisão por conta de piadas consideradas preconceituosas em um show de 2022. A polêmica ganhou força quando Mion, atualmente à frente do “Caldeirão” na TV Globo, comentou sobre o caso.
Embora Mion tenha inicialmente elogiado o ex-colega de palco dos tempos do programa “Legendários”, ele também deixou claro que não concordava com o conteúdo das piadas de Lins. Isso bastou para que o humorista reagisse com dureza. Em suas redes sociais, Lins afirmou que Mion jamais o defendeu e que apenas tentou proteger sua imagem pública: “Mion nunca esteve do meu lado. Ele defendeu a liberdade de expressão”.
Lins acusou o apresentador de ceder à pressão da militância e de se preocupar mais com contratos publicitários do que com a verdade. Em um desabafo inflamado, o comediante disparou: “Prefiro falar as merd*s que eu quero, do que ser um boneco de ventríloquo com uma empresa enfiando a mão no meu rabo”.
O humorista também negou ter feito piadas sobre o filho de Mion, que é autista, e revelou que os dois já haviam conversado em particular sobre ameaças que sua família recebeu. Ainda assim, Lins se mostrou decepcionado com a postura do ex-colega, dizendo que Mion se tornou “um homem castrado, que abana o rabo e ganha biscoito da militância”.
Finalizando sua crítica, Leo Lins comparou as imagens públicas de ambos: “Minha imagem de vilão é por causa de piadas ácidas num palco, e sua imagem de homem de família é graças a uma excelente assessoria de imprensa”.
A treta expõe não apenas um conflito pessoal, mas também o embate entre liberdade artística e os limites do humor em tempos de forte polarização social.