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Brasileiro preso em cela solitária em Israel é deportado após greve de fome e protesto dramático

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O ativista brasileiro Thiago Ávila foi deportado de Israel nesta quinta-feira (12/6) após passar quatro dias detido, parte deles em uma cela solitária sem ventilação e em greve de fome e sede. Ele integrava uma missão humanitária com destino à Faixa de Gaza, a bordo do veleiro “Madleen”, interceptado pela Marinha israelense em águas internacionais. A ação militar, ocorrida no último domingo (8/6), envolveu o uso de drones e substâncias químicas que teriam prejudicado a comunicação do barco e ferido passageiros.

A bordo estavam doze ativistas da Coalizão Flotilha da Liberdade (FFC), incluindo figuras conhecidas como a sueca Greta Thunberg e a eurodeputada francesa Rima Hassan. O grupo partiu da Sicília no dia 6 de junho com o objetivo de entregar suprimentos à população de Gaza, que enfrenta uma crise humanitária severa.

A deportação de Ávila foi atrasada porque ele se recusou a assinar um termo de confissão exigido pelas autoridades israelenses, que o acusavam de entrada ilegal no país. Como punição, foi mantido incomunicável, o que gerou forte preocupação por parte da família e de entidades de direitos humanos.

Além de Ávila, outros cinco ativistas foram deportados: Mark van Rennes (Holanda), Suayb Ordu (Turquia), Yasemin Acar (Alemanha), Reva Viard e Rima Hassan (França). Dois franceses ainda permanecem presos. A organização Adalah, que representa os detidos, informou que a deportação dos demais deve ocorrer nesta sexta-feira (13/6).

A situação provocou reações internacionais. O Ministério das Relações Exteriores de Israel ironizou o episódio em uma publicação no X, chamando o barco de “iate das selfies”, o que foi criticado por entidades internacionais. O Conselho Nacional de Direitos Humanos do Brasil classificou a ação como “sequestro em alto-mar” e apontou indícios de crime de guerra.

O Itamaraty reafirmou seu apoio à Palestina e à UNRWA, agência da ONU para refugiados palestinos, que terá o Brasil na presidência a partir de julho. A ONU alerta que mais de 6 mil caminhões com ajuda humanitária continuam bloqueados na fronteira com o Egito, enquanto cerca de 2 milhões de palestinos enfrentam escassez extrema de alimentos e medicamentos.

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