Um presente luxuoso e simbólico pode virar alvo da Justiça: o cavalo da raça Lusitano, dado por Edu Guedes a Ana Hickmann em dezembro de 2024, está na mira do Banco Sofisa, que solicitou sua penhora como parte da cobrança de uma dívida milionária. Avaliado entre 400 mil e 2 milhões de euros (até R$ 13 milhões), o animal foi incluído em uma ação emergencial movida pela instituição financeira, que já tenta penhorar cinco imóveis em nome da apresentadora e de seu ex-marido, Alexandre Correa.
O banco alega que os imóveis, avaliados em R$ 32,5 milhões, possuem restrições legais como alienações fiduciárias e outras penhoras, o que reduz significativamente a margem de garantia. Segundo a petição, restariam apenas R$ 1,3 milhão livres — valor insuficiente para cobrir a dívida. Por isso, o cavalo, atualmente em um haras de Atibaia (SP), é apontado como bem capaz de garantir o valor total da execução, mesmo que vendido pelo valor mínimo estimado.
Apesar da urgência alegada pelo banco, o pedido foi negado inicialmente pelo relator Israel Góes dos Anjos, que não viu risco iminente de dano irreparável. A decisão, no entanto, não é definitiva e será reavaliada pela 18ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo.
O cavalo ganhou notoriedade após ser apresentado por Ana em um vídeo emocionante em seu canal no YouTube, onde ela chorou ao receber o presente do então namorado. O casal oficializou a união civil em maio de 2025.
O Metrópoles procurou os advogados de Ana Hickmann, mas até o momento não houve manifestação sobre o caso. A história do cavalo que virou símbolo de amor e agora pode se transformar em moeda de pagamento de dívida promete novos capítulos nos tribunais.