O embate judicial entre Luana Piovani e Neymar ganhou um novo capítulo polêmico. A Justiça indeferiu o pedido da defesa da atriz para que Bruna Biancardi, ex-companheira do jogador e mãe de sua filha, fosse ouvida no processo. A solicitação fazia parte da estratégia de Piovani para reforçar sua defesa contra a denúncia movida por Neymar, após a atriz ter feito duras críticas ao jogador em suas redes sociais.
Apesar de Bruna ter se colocado à disposição para depor, a defesa de Neymar solicitou sua dispensa, alegando um artigo de lei que impede o depoimento de companheiras de réus. Curiosamente, Neymar não é réu no processo, o que levantou questionamentos por parte da defesa de Piovani. Ainda assim, a Justiça acatou o pedido, o que gerou indignação e suspeitas por parte da atriz, que desabafou nas redes: “Tão suspeito as obviedades serem negadas”.
O processo corre em segredo de Justiça, algo também contestado pela defesa da atriz, que alega não haver justificativa legal para o sigilo. Um pedido de abertura foi feito, mas novamente negado com a justificativa de evitar constrangimento público ao jogador.
Além de Bruna, o pedido de oitiva incluía também a irmã da influenciadora, em tentativa de comprovar as alegações de Piovani. Em maio de 2024, a atriz chamou Neymar de “ignóbil”, “péssimo pai” e “escroto”, além de citar traições cometidas por ele durante a gravidez de Bruna — fatos que o próprio jogador reconheceu publicamente.
O caso segue sem previsão de julgamento do recurso apresentado pela defesa de Piovani, que promete continuar lutando pela transparência e pelo direito de defesa.