Alessandra Zechin Nascimento decidiu buscar emprego com um cartaz em um semáforo da Vila Andrade, na zona sul de São Paulo, após cinco meses desempregada e inúmeras tentativas frustradas por plataformas digitais. Formada, bilíngue e com experiência na área, ela afirma que tomou a decisão por necessidade e pela falta de retorno nos processos seletivos online.
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“Moro sozinha, tenho aluguel e contas para pagar. Ficar esperando uma resposta que, muitas vezes, nem vem, me angustiava. Então, voltei ao semáforo”, contou ao Band.com.br. Em 2023, ela já havia conseguido uma vaga usando o mesmo método.
Segundo Alessandra, os atuais sistemas de recrutamento dificultam o contato direto entre candidatos e empregadores. “Os processos estão muito robotizados. Antes, era mais fácil falar diretamente com os recrutadores. Hoje, você fica preso em filtros e testes automáticos”, relatou.
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Mesmo seguindo todas as dicas para otimizar o currículo com palavras-chave e adaptá-lo a cada vaga, Alessandra diz que raramente chega à fase da entrevista. “Leio tudo sobre como me destacar, mas, muitas vezes, nem chego lá”, explicou.
No semáforo, a resposta foi imediata. Em apenas um dia, ela recebeu cinco convites para entrevistas, mais do que em meses de busca digital. “Foi uma surpresa. O carinho das pessoas, os desejos de boa sorte, tudo isso me motivou. Se não conseguir agora, volto lá com minha plaquinha. Não tenho vergonha de lutar pelo que preciso”, declarou.
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