No dia 16 de junho de 2024, a rotina de trabalho de Karine Martins, motorista de aplicativo, mudou para sempre. O carro que dirigia quebrou no meio da pista, e, enquanto tentava sinalizar o local, ela foi atingida violentamente por um motorista bêbado. O impacto do atropelamento foi tão forte que decepou as duas pernas da vítima no momento da colisão.
Karine rodava dia e noite para sustentar a família e, segundo ela, “tudo o que fazia era” por eles. No momento do acidente, uma ambulância particular passava pela via e realizou o primeiro atendimento. O socorrista chegou a dizer que ela tinha apenas dez minutos de vida.
A mulher foi levada em estado crítico e permaneceu 11 dias em coma na UTI. Durante a internação, a jovem também sofreu um AVC, agravando ainda mais seu quadro clínico. Nesse período, a família recebeu o pior prognóstico dos médicos, que não acreditavam na possibilidade de sobrevivência. No entanto, no 11º dia, Karine abriu os olhos.
“Os médicos não tinham esperança e minha família temia pelo pior. Quando acordei, estava conversando e sorrindo”, relembra. O susto maior veio ao descobrir a gravidade do acidente e a perda de suas pernas. “Foi um choque, mas Deus trouxe paz ao meu coração. Entendi que minha vida foi um milagre”, afirmou.
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Mesmo diante das sequelas, Karine mantém a força. “Mesmo sem as pernas, eu sorria. Os médicos se surpreendiam porque não esperavam que eu sobrevivesse”, declarou a mulher, que hoje busca recursos para comprar uma prótese.
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