Priscilla Presley, viúva de Elvis Presley, está sendo acusada por ex-sócios de ter desligado os aparelhos que mantinham viva sua filha, Lisa Marie Presley, com o objetivo de assumir o controle total da herança do rei do rock. Lisa Marie faleceu em janeiro de 2023, aos 54 anos, após sofrer uma parada cardíaca.
Segundo documentos obtidos pelo jornal New York Post, Brigitte Kruse e Kevin Fialko afirmam que Priscilla ignorou a vontade da filha e agiu de forma deliberada ao ordenar o desligamento dos equipamentos médicos pouco tempo após a internação de Lisa. A decisão teria sido tomada antes mesmo da chegada de Riley Keough, neta de Priscilla e filha de Lisa, ao hospital para se despedir da mãe.
Os ex-sócios processam Priscilla por quebra de contrato e fraude, e pedem uma indenização de US$ 50 milhões (cerca de R$ 271 milhões). Eles alegam que Priscilla sabia que Lisa pretendia removê-la do cargo de única administradora de uma empresa e do fundo de seguro de vida irrevogável. A morte de Lisa, segundo os documentos, teria eliminado essa ameaça, permitindo que Priscilla assumisse o controle do Promenade Trust e da mansão Graceland, patrimônio histórico ligado a Elvis Presley.
O processo ainda menciona que, na semana seguinte à morte da filha, Priscilla teria declarado em sua casa: “Eu sou a rainha. Estou no comando de Graceland”.
Em resposta, o advogado de Priscilla Presley, Marty Singer, classificou as acusações como “um dos processos mais vergonhosos, ridículos, obscenos e sem mérito” que já viu.
As acusações levantam polêmicas sobre a disputa pelo patrimônio de Elvis Presley e reacendem tensões familiares envolvendo a herança do astro, falecido em 1977.