Shirley Nunn, de 67 anos, foi encontrada morta ao lado do filho Stephen, de 50, em sua casa em Middlesbrough, na Inglaterra, no aniversário da morte do marido, em outubro de 2021. Diagnosticada com câncer de pulmão em estágio terminal, ela era cuidadora do filho, que havia sofrido uma grave lesão cerebral na infância e convivia com paralisia cerebral e epilepsia.
De acordo com a investigação conduzida pela Cleveland Police, os corpos foram localizados após familiares acionarem as autoridades. Shirley havia descoberto a doença em julho de 2021 e, um mês depois, recebeu a notícia de que o câncer havia se espalhado para o cérebro, a coluna e a pelve.
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Um Relatório de Homicídio Doméstico (DHR), elaborado pela Middlesbrough Community Safety Partnership, apontou que a mãe era descrita como “amorosa e dedicada” e sempre priorizou as necessidades do filho. O documento destacou que, embora estivesse cada vez mais preocupada com o futuro de Stephen diante do avanço de sua doença, não havia indícios claros de que planejaria tirar a própria vida e a dele.
Segundo o relatório, Shirley demonstrava fragilidade emocional durante internações hospitalares, mas as equipes médicas não compartilharam informações suficientes sobre sua saúde mental com os serviços sociais. A conclusão foi de que “o apoio psicológico e assistencial poderia ter sido mais bem considerado”.
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A mulher havia perdido o marido, Paul, vítima de câncer, em outubro de 2019. Dois anos depois, ela morreu junto ao filho justamente na data que marcava o falecimento dele.
“June [nome fictício usado no relatório] cuidou e amou seu filho ao longo de toda a vida, sempre colocando suas necessidades em primeiro lugar”, diz o documento publicado pelo Conselho de Middlesbrough.
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