O assassinato do comentarista político Charlie Kirk, ocorrido em 10 de setembro durante um evento ao ar livre no campus da Utah Valley University, continua a gerar grande repercussão nos Estados Unidos. O crime, presenciado por cerca de 3.000 pessoas, levantou questionamentos sobre a segurança do local e alimentou teorias nas redes sociais.
Logo após o ocorrido, internautas começaram a especular sobre a identidade de um homem que aparecia atrás de Kirk fazendo sinais com as mãos momentos antes do disparo. Muitos sugeriram que ele se parecia com um agente do Serviço Secreto que protegeu o presidente Donald Trump durante um atentado em 2024, quando Trump quase foi morto em Butler, Pensilvânia. Na ocasião, um jovem de 20 anos atirou contra Trump, e um dos tiros chegou a atingir sua orelha, antes de ele ser rapidamente protegido por seus seguranças.
A semelhança entre o segurança presente no evento de Kirk e o agente de Trump chamou atenção nas redes sociais. Comentários como “o cara atrás do Kirk parece muito familiar” e “um dos homens fazendo sinais com as mãos segundos antes do tiro me parece familiar demais” se espalharam, alimentando a teoria de que poderia haver uma conexão entre os dois casos.
No entanto, outros usuários esclareceram que o homem visto com Kirk era apenas seu segurança particular, que o acompanha frequentemente em eventos. A teoria de ligação com o Serviço Secreto foi desmentida por esses relatos.
Enquanto isso, o FBI divulgou imagens de um suspeito visto fugindo do local do crime e pediu ajuda ao público para identificá-lo. Evidências encontradas no telhado de onde o disparo foi feito incluem impressões de calçados, marcas de antebraço e uma impressão palmar. A arma do crime e munições foram localizadas em uma área de mata próxima.
A segurança do evento também foi criticada. Apenas seis policiais estavam destacados, além da equipe privada de Kirk. O chefe da polícia da universidade, Jeff Long, admitiu falhas: “Você tenta cobrir todas as frentes, mas infelizmente, hoje, não conseguimos.”
O FBI segue investigando o caso, enquanto cresce o debate sobre falhas na segurança de eventos públicos.
