O FBI divulgou detalhes cruciais sobre as mensagens enviadas por Tyler Robinson, de 22 anos, suspeito de assassinar o ativista conservador Charlie Kirk, durante uma palestra realizada em 10 de setembro na Universidade do Vale de Utah. Kirk, fundador da organização Turning Point USA, foi morto a tiros enquanto discursava em um evento promovido por sua própria instituição.
Segundo as autoridades, Robinson foi visto no telhado de um prédio do campus pouco antes do ataque, o que desencadeou uma operação policial de grande escala. Dois dias depois, em 12 de setembro, o governador de Utah, Spencer Cox, anunciou a prisão do suspeito, destacando o papel fundamental de mensagens encontradas no aplicativo Discord.
As conversas, acessadas por meio do celular de um colega de quarto de Robinson, revelam detalhes da preparação para o crime. Em seus textos, ele descreve como buscou um fuzil em um local previamente combinado, escondeu a arma embrulhada em uma toalha e planejava trocar de roupa após o ataque para confundir a polícia. Ele também mencionou o uso de uma mira especial e projéteis personalizados, o que sugere um planejamento meticuloso.
A captura de Robinson foi possível graças à denúncia de um familiar, que confidenciou a um amigo que o jovem havia insinuado ser o autor do atentado. O amigo alertou as autoridades locais, levando os investigadores diretamente ao suspeito. Outro parente relatou ao FBI que Robinson vinha demonstrando crescente envolvimento em debates políticos e que, dias antes do crime, expressou descontentamento com as ideias de Kirk, ao saber que ele visitaria a universidade.
O governador Cox elogiou a coragem da família de Robinson por colaborar com as investigações, destacando que sua atitude foi crucial para a rápida resolução do caso. A investigação agora segue em andamento, com o FBI analisando as motivações, conexões e mensagens do suspeito.
O assassinato de Charlie Kirk gerou grande comoção nos Estados Unidos, especialmente entre apoiadores conservadores e aliados políticos. O Presidente Donald Trump ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso.