Na última semana, uma publicação nos Stories do Instagram da stylist Zazá Pecego gerou controvérsia ao ser associada à morte de Charlie Kirk, influenciador político norte-americano e aliado do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A postagem, que dizia “Eu amo quando fascistas morrem em agonia”, foi interpretada por muitos como uma referência direta ao falecimento de Kirk, ocorrido na quarta-feira (10/9). A repercussão foi intensa, tanto no Brasil quanto no exterior.
A situação ganhou ainda mais destaque após o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e internautas exigirem publicamente a saída de Zazá da equipe da Vogue Brasil. Em resposta à pressão, a revista confirmou na sexta-feira (12/9) que a stylist foi desligada da empresa.
Zazá Pecego se manifestou nas redes sociais, afirmando que sua publicação fazia parte de uma sequência que criticava a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro, e que desconhecia quem era Charlie Kirk ou sua morte no momento da postagem. Ela criticou o uso fora de contexto de sua mensagem e se mostrou surpresa com a reação da direita, que, segundo ela, se identificou com o termo “fascista”.
“Me dói intelectualmente ver que tiraram propositalmente minha frase de contexto e me choca presenciar a própria direita se chamando de fascista enquanto toma as dores de uma postagem que não é para eles”, escreveu Zazá em seu perfil no Instagram. Ela também declarou que não se arrepende de suas opiniões políticas e condena qualquer tipo de manifestação violenta que impeça o diálogo democrático.
A Vogue Brasil também se pronunciou nas redes sociais, confirmando o desligamento da profissional e reiterando seu compromisso com os valores da publicação. A polêmica reacendeu debates sobre liberdade de expressão, limites do discurso político e o papel das redes sociais na repercussão de temas sensíveis.