Ketia Moponda, uma estudante universitária de 19 anos do Reino Unido, viveu uma experiência dramática após confundir sintomas graves com uma simples gripe. Recém-ingressa no curso de marketing e publicidade na De Montfort University, em Leicester, ela começou a apresentar tosse leve e mal-estar, sintomas comuns entre calouros. No entanto, seu quadro piorou rapidamente, e ela foi encontrada inconsciente em seu quarto por funcionários da universidade.
Levado às pressas para o hospital, Ketia foi diagnosticada com septicemia meningocócica, uma infecção rara e extremamente perigosa causada pela bactéria Neisseria meningitidis. A doença evoluiu rapidamente para meningite bacteriana e, em seguida, para sepse, colocando sua vida em risco. Com apenas 1% de oxigênio no sangue ao chegar ao hospital, a jovem foi induzida ao coma e, ao acordar dois dias depois, não conseguia falar nem enxergar.
A falta de circulação sanguínea provocada pela infecção causou necrose nos dedos e pés, além de danos severos na região pélvica. Como consequência, Ketia precisou passar por enxertos de pele e, meses depois, teve os dedos, polegares e as pernas amputados abaixo dos joelhos. A recuperação foi difícil, mas a jovem demonstrou força e resiliência.
Em maio, Ketia recebeu próteses nas pernas e já conseguiu dar os primeiros passos sozinha. Apesar das limitações físicas, ela está determinada a retomar seus sonhos no mundo da moda. “No começo pensei em desistir, mas percebi que não preciso me esconder. Isso não me torna menos pessoa”, afirmou.
Natural de Wolverhampton, Ketia se tornou um exemplo de superação e inspiração para amigos e familiares. Com coragem e positividade, ela quer ajudar outras pessoas a se aceitarem e a enfrentarem desafios com confiança.