Um estudo baseado em inteligência artificial (IA) levanta preocupações sobre o papel da América Latina em um possível cenário de Terceira Guerra Mundial. A análise, que combina dados históricos, movimentações militares, crises econômicas e discursos de líderes globais, destaca que a região, embora afastada dos atuais focos de tensão, não estaria imune aos impactos de um conflito global.
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A Venezuela aparece como um dos países mais vulneráveis, devido à sua crise interna prolongada e à importância estratégica de suas reservas de petróleo. A influência de potências como Rússia e China e a proximidade com os Estados Unidos aumentam os riscos de envolvimento em disputas internacionais.
A Colômbia também é citada, principalmente por seu histórico de conflitos internos e por ser aliada militar dos Estados Unidos, abrigando bases estratégicas que poderiam se tornar alvos em caso de confrontos com países adversários aos interesses norte-americanos.
O Brasil surge nas projeções devido à sua relevância econômica, território extenso e recursos naturais estratégicos, como a Amazônia e o pré-sal. Embora não esteja em disputa direta, o país poderia enfrentar pressões para se posicionar, além de ameaças como ataques cibernéticos ou sanções comerciais.
O México, por compartilhar uma longa fronteira com os Estados Unidos, seria inevitavelmente afetado por qualquer conflito envolvendo a América do Norte. Problemas internos como narcotráfico e corrupção poderiam ser agravados ou explorados por potências externas.
Argentina e Chile são mencionados em menor escala. A Argentina, por sua dependência econômica e laços históricos com potências globais, poderia sofrer efeitos indiretos, enquanto o Chile, apesar de sua estabilidade, possui reservas de lítio que o tornam relevante em disputas tecnológicas.
Especialistas enfatizam que a IA não prevê o futuro, mas sim projeta cenários baseados em tendências atuais. Eles alertam que os países latino-americanos devem fortalecer suas diplomacias, investir em cibersegurança e proteger seus recursos naturais.
A análise também destaca a importância da América Latina nas cadeias globais de suprimentos, principalmente na produção de alimentos e energia, o que pode colocá-la tanto em posição estratégica quanto sob risco em caso de interrupções comerciais causadas por uma guerra global.