Jessica Gilbert, mãe de dois filhos, teve sua vida drasticamente alterada após ignorar sintomas que acreditava serem de uma simples infecção sinusal. Pouco antes de uma esperada viagem à Disney com os filhos, ela começou a se sentir mal, apresentando febre e congestão. Após testar negativo para COVID-19, gripe e RSV, Jessica decidiu seguir com os planos, mas seu médico recomendou uma visita ao pronto-socorro para exames mais aprofundados.
No hospital, veio a chocante suspeita: câncer de ovário. “O mundo parou naquele momento”, relatou Jessica em entrevista à ABC News. Sem histórico familiar da doença e sem conhecer os sinais, ela foi surpreendida pelo diagnóstico confirmado de câncer de ovário em estágio 3.
Esse tipo de câncer afeta os ovários, responsáveis pela produção de óvulos e hormônios femininos. Os sintomas incluem dor abdominal e pélvica, inchaço, alterações intestinais, sangramento anormal e aumento da frequência urinária — sinais facilmente confundidos com outras condições menos graves, o que dificulta o diagnóstico precoce.
Jessica iniciou um tratamento intensivo, com múltiplos ciclos de quimioterapia e uma cirurgia. Atualmente, segue em terapia de manutenção com medicamentos específicos. Em alguns casos, também são indicadas terapias hormonais ou radioterapia.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer dos EUA, cerca de 1,1% das mulheres serão diagnosticadas com câncer de ovário ao longo da vida. Em 2022, mais de 240 mil mulheres viviam com a doença no país.
A história de Jessica serve como alerta para a importância de se atentar a sinais persistentes no corpo. Seu irmão criou uma campanha de arrecadação online para apoiar os custos do tratamento, e o suporte da família tem sido fundamental na sua recuperação.