Um crime brutal ocorrido nos Estados Unidos em janeiro de 2022 voltou a ganhar destaque com o início do julgamento de Brandon Isabelle, de 28 anos. Ele é acusado de assassinar sua namorada, Danielle Hoyle, de 27 anos, com um tiro na cabeça, e de jogar a filha recém-nascida do casal, Kennedy Hoyle, de apenas dois dias de vida, no rio Mississippi — conhecido por suas fortes correntes e presença de jacarés.
De acordo com a promotoria, Isabelle atraiu Danielle com a desculpa de entregar roupas para a bebê. O encontro, marcado em Memphis, terminou tragicamente quando ele a levou para uma área isolada e cometeu o homicídio. O corpo de Danielle foi encontrado ao lado de seu carro, com sinais evidentes de violência.
Após o assassinato, Isabelle teria dirigido até uma rampa em Mud Island e lançado a bebê no rio. O corpo da criança nunca foi encontrado. Durante o julgamento, a promotoria apresentou um vídeo em que Isabelle confessa que cometeu o crime porque “não queria a criança”. Também foram reveladas mensagens em que ele pressionava Danielle a interromper a gravidez.
Isabelle e Danielle trabalhavam na FedEx e mantinham um relacionamento conturbado. Ele também se relacionava com outra funcionária da empresa, que supostamente ameaçou terminar com ele por causa da gravidez, o que pode ter motivado o crime.
O julgamento começou em 23 de setembro com um júri formado por 10 mulheres e 4 homens. Isabelle se declarou inocente das acusações, que incluem dois homicídios em primeiro grau, sequestro qualificado e abuso infantil agravado. A promotoria afirma ter provas contundentes, como DNA, vídeos e testemunhos, para sustentar a acusação.
Entre as testemunhas, destacam-se policiais envolvidos na investigação e a mãe de Danielle, que relatou nunca ter aprovado o relacionamento da filha. O caso chocou a cidade de Memphis e reacendeu discussões sobre violência doméstica e proteção infantil. O veredito ainda não foi definido, mas Isabelle pode ser condenado à prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional.
