A possibilidade de uma guerra nuclear global voltou ao debate diante das crescentes tensões entre potências mundiais. Diante desse cenário, novas simulações realizadas por inteligências artificiais têm buscado identificar quais países teriam maior chance de sobrevivência. Entre os resultados, a Austrália se destaca como o local mais seguro do planeta.
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De acordo com especialistas e modelos de IA, a Austrália reúne uma série de fatores que a colocam em vantagem em um eventual conflito atômico. Sua localização no hemisfério sul a distancia das principais potências nucleares e zonas de conflito, o que reduz significativamente o risco de ataques diretos. Além disso, o país possui vastas áreas agrícolas e um clima propício à produção de alimentos, fatores que garantiriam maior autossuficiência durante uma crise global.
Outro ponto favorável é a estabilidade política e social da Austrália, aliada a uma infraestrutura robusta, o que aumentaria sua capacidade de manter serviços essenciais funcionando e de proteger a população dos efeitos secundários de uma guerra nuclear prolongada.
As simulações também alertam para um cenário devastador no restante do mundo. Regiões envolvidas em disputas ou próximas a focos de tensão seriam as mais vulneráveis. Além das explosões nucleares em si, os efeitos climáticos posteriores, como o chamado “inverno nuclear” — causado pela liberação de partículas na atmosfera que bloqueiam a luz solar — poderiam provocar um colapso agrícola global. Um estudo publicado na revista Nature Food estima que mais de 5 bilhões de pessoas poderiam morrer de fome devido à destruição das safras e ao colapso logístico.
A Nova Zelândia aparece como a segunda nação mais segura, também favorecida por sua localização isolada e capacidade agrícola.
Embora os especialistas ressaltem que essas análises baseadas em IA não são previsões definitivas, elas servem como alerta sobre vulnerabilidades globais e destacam a importância da preparação para cenários extremos.