
Uma pesquisa recente conduzida pela empresa Lovehoney investigou quanto tempo, em média, os homens heteros levam para atingir o o auge durante o ato, revelando variações importantes conforme a idade. Embora especialistas alertem que o tempo não deve ser o foco principal — e sim a conexão emocional, a comunicação e o prazer mútuo — os dados ajudam a esclarecer expectativas e compreender melhor o comportamento masculino ao longo da vida.
O levantamento mostra que 95% dos homens heteros chegam ao auge durante a relação, enquanto apenas 65% das mulheres o fazem, evidenciando uma diferença já conhecida, influenciada por fatores físicos, emocionais e culturais.
Entre os 18 e 24 anos, os homens duram em média 16,14 minutos. Nessa fase, a empolgação e a novidade podem acelerar o clímax, mas a recuperação é rápida. Entre os 25 e 34 anos, o tempo médio sobe para 18,29 minutos, considerado o auge do desempenho, devido à maior experiência e comunicação.
Já entre os 35 e 44 anos, a média diminui levemente para 17,4 minutos, refletindo pequenas mudanças hormonais e, em alguns casos, início de dificuldades eréteis. Entre 45 e 54 anos, a média cai para 14,14 minutos, e entre 55 e 64 anos, para 11,3 minutos. Após os 65 anos, os homens duram cerca de 8,15 minutos, o que é considerado normal diante das transformações fisiológicas da idade.
A especialista em saúde Sarah Mulindwa destaca que o tempo ideal não existe e que a maioria das relações dura entre 10 e 15 minutos. Segundo ela, casais que priorizam a técnica, variam as sensações e se comunicam abertamente tendem a ter vidas mais satisfatórias, independentemente da duração do ato.
O estudo reforça que o prazer não está atrelado ao relógio, e sim à qualidade da experiência compartilhada, que pode ser enriquecida em qualquer fase da vida por meio da intimidade, criatividade e respeito mútuo.