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Neurocirurgiã é detida após permitir que filha de 12 anos perfurasse o crânio de um paciente

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Cirurgiãs em sala de operação durante procedimento complexo. (Foto: Instagram)

Um caso ocorrido na Áustria no início do ano passado voltou a chamar atenção após vir à tona durante uma audiência judicial. Durante uma cirurgia cerebral de emergência em um hospital na cidade de Graz, uma neurocirurgiã em treinamento teria permitido que sua filha de apenas 12 anos participasse do procedimento. A operação visava salvar a vida de um homem que havia sofrido um grave traumatismo craniano em um acidente na floresta.

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Segundo informações divulgadas pelo jornal Kurier e confirmadas pelo tribunal distrital de Graz-East, a menina teria recebido um instrumento médico e ajudado a perfurar o crânio do paciente, com o objetivo de inserir uma sonda. A médica estava acompanhada por um médico experiente e o chefe da equipe cirúrgica no momento do ocorrido.

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Durante o julgamento, a promotora Julia Steiner afirmou que, embora a cirurgia tenha tido êxito, a atitude da médica representou um risco inaceitável e desrespeitoso ao paciente, que desconhecia a presença da criança. A promotora relatou ainda que a médica teria se mostrado orgulhosa ao afirmar que a filha havia feito seu “primeiro furo”.

A defesa da neurocirurgiã alegou que a filha não chegou a operar sozinha e que a mãe manteve controle total do equipamento. Mesmo assim, o advogado reconheceu que permitir a presença da criança na sala foi um erro grave. Já o médico chefe envolvido afirmou que não sabia a idade da menina e que ela apenas tocou sua mão enquanto ele manuseava a furadeira cirúrgica.

O tribunal também apurou que a médica se ausentou da sala para atender uma ligação, momento em que a filha teria perguntado ao médico se poderia ajudar. Após a mãe responder “por que não?”, a menina colocou a mão sobre a do médico durante a perfuração.

A promotoria ainda acusa a médica de tentar convencer o colega a omitir o episódio. Ela declarou que a filha passou o dia em seu escritório, mas a acompanhou até a cirurgia. A médica disse não ter visto o momento exato da interação da filha com o equipamento.

O chefe do departamento de neurocirurgia, Stefan Wolfsberger, revelou ter recebido uma carta anônima denunciando o caso, o que motivou uma investigação interna e, posteriormente, o processo judicial. O julgamento ainda está em andamento, com nova audiência marcada para 10 de dezembro.

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