Uma cena inusitada no Reino Unido voltou a ganhar destaque nas redes sociais: gorilas foram filmados batendo nos vidros de um antigo zoológico fechado há anos. As imagens, captadas por exploradores urbanos, geraram ampla repercussão e levantaram dúvidas sobre o destino dos animais deixados em instalações desativadas.
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O caso envolve o Bristol Zoo, fundado em 1836, que encerrou suas atividades no local original em 2022 devido a dificuldades financeiras intensificadas pela pandemia. A direção do zoológico informou que os animais foram transferidos gradualmente para um novo espaço. No entanto, vídeos recentes divulgados por visitantes não autorizados mostram gorilas ainda presentes na área antiga, reacendendo discussões sobre o bem-estar dos animais.
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As imagens mostram os primatas aparentemente agitados, batendo nas janelas, o que alguns interpretaram como sinais de estresse. Brian Zimmerman, diretor de conservação da Bristol Zoological Society, garantiu que os gorilas continuam recebendo todos os cuidados necessários, com temperatura controlada e acesso a áreas internas e externas que simulam seu habitat natural na Guiné Equatorial.
Apesar das explicações, um novo vídeo publicado em 2025 questiona a transparência da instituição, sugerindo que ainda há animais no local mesmo após o encerramento oficial das atividades. A administração preferiu não comentar diretamente, mas já havia informado que a polícia foi acionada para lidar com as invasões recorrentes desde julho de 2024.
Zimmerman reforçou que essas invasões são prejudiciais aos animais, já que os alarmes ativados causam estresse no grupo. Ele alertou que os invasores não compreendem as necessidades dos animais selvagens, colocando-os em risco.
Casos semelhantes em outros países, como orcas abandonadas na França e crocodilos na Tailândia, aumentam a preocupação global sobre o destino de animais em locais desativados. O vídeo dos gorilas britânicos, nesse contexto, ganhou ainda mais força.
A sociedade responsável anunciou que os gorilas serão realocados para um novo habitat chamado “Central African Forest”, previsto para 2026. Enquanto isso, o antigo zoológico permanece fechado ao público, mas sob vigilância constante, enquanto o debate sobre responsabilidade e transparência na gestão animal continua.
