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Menina nasce com a mesma condição genética rara que a mãe: “Meu clone”

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Vitória Amancio Cardoso, de Vinhedo (SP), viralizou nas redes sociais ao nascer com uma mecha branca no centro do cabelo, igual à da mãe, Pamella Sandy Amancio Cardoso, de 32 anos. A semelhança entre as duas é resultado de uma condição genética rara, o piebaldismo, que afeta a produção de melanina e pode causar áreas despigmentadas na pele e nos fios de cabelo.

Desde o nascimento, em 26 de dezembro de 2024, Pamella compartilha vídeos com a filha no Instagram  e o sucesso foi imediato. “Eu já tinha esse perfil que tinha em torno de mil seguidores. Mas, desde que eu tive a Vitória até agora, eu ganhei 25 mil seguidores. Todo mundo queria vê-la. Esse mérito não é meu, é dela”, contou a empresária à Crescer.

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Em um dos registros, Vitória aparece sorridente no colo da mãe e conquistou mais de 26 milhões de visualizações. Pamella afirma que tem recebido muitas mensagens de carinho, mas também comentários desinformados. “Algumas pessoas não entendem, dizem que parece que o bebê é calvo, que parece uma senhorinha de 80 anos que acabou de nascer. Mas não é isso. É falta de pigmentação. Eu tento explicar para todo mundo, mas não estou dando conta”, relatou.

Pamella também nasceu com mechas brancas no cabelo e manchas na pele, herança genética de seu pai. “Quando eu nasci, a minha mãe disse as enfermeiras vieram todas me ver, porque era uma coisa inédita, eu nasci com bastante cabelo e com cabelo bicolor”, relembrou.

A empresária cresceu aprendendo a lidar com a curiosidade das pessoas. “Sempre fui rodeada de perguntas e de olhares de todos os tipos. Mas eu nunca me escondi. Minha mãe fez com que sempre eu me mostrasse. Isso fez com que eu me acostumasse, me aceitasse e explicasse o que eu tenho”, afirmou.

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Pamella conta que deseja transmitir à filha o mesmo sentimento de autoestima: “É impossível não olhar, todo mundo olha, às vezes quer até tocar no cabelo, vira um ponto turístico. Então, para você não se sentir envergonhada, não se sentir feia, você tem que se sentir normal e não ter vergonha de explicar o que é. E é isso que quero transmitir para a minha filha”.

Quando engravidou, Pamella já imaginava que Vitória poderia nascer com a mesma condição. “Assim que ela nasceu, a primeira pergunta que eu fiz foi: ‘Ela tem as manchinhas? Ela é manchadinha?’ Ninguém entendeu direito, até que a fotógrafa que eu contratei me respondeu que sim”, disse.

O marido, no entanto, levou um susto. “Ele gritou: ‘Eu não nasci careca!’”, brincou Pamella, lembrando que as enfermeiras e médicos foram conferir pessoalmente: “Eles falaram que nunca tinham feito um parto assim. Foi muito legal ouvir isso, porque eles vão lembrar do parto da menina e da mãe com cabelo branco”.

Pamella descreveu o momento como um presente. “A minha reação quando eu a vi foi: ‘Ela é igual a mim. Meu Deus, ela é meu clone’. Deus tava me escutando nos nove meses que eu pedi para ele para que ela viesse com saúde, que ela viesse linda, que ela viesse com cabelo igual ao meu e que ela fosse feliz”, declarou.

Por fim, a mãe diz que se sente feliz por ver Vitória seguir seus passos. “Essa autoaceitação fez com que eu tivesse uma infância, uma adolescência, uma juventude e agora uma fase adulta muito tranquila. Eu amo quem eu sou. Eu amo as minhas manchinhas, eu amo o meu cabelo. Se você não se amar, ninguém vai gostar de você”, encerrou.

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