Lance seu negócio online com inteligência artificial e comece a ganhar dinheiro hoje mesmo com o iCHAIT.COM

Mulher desenvolve vício em analgésicos e gasta mais de R$ 100 mil com remédios: “Admitir para si mesmo leva tempo”

Date:

O que começou como um tratamento para dor pós-cirúrgica se transformou em uma dependência que durou sete anos. Stevie Davis, de 36 anos, moradora de Stroud, no Reino Unido, desenvolveu um vínculo em co-codamol, combinação de paracetamol e codeína, após ser medicado para aliviar dores de uma histerectomia realizada em 2018.

Diagnosticado com câncer de colo do útero em 2014, Stevie passou por duas cirurgias: uma para retirar o colo e os linfonodos, e outra, quatro anos depois, que removeu o útero, os ovários e as trompas. “Eu tive uma histerectomia completa. Descobri que eu tinha endometriose ao mesmo tempo. Trataram cirurgicamente, então não precisei de quimio nem radioterapia” , relatou ontem.

Após a operação, a britânica foi medicada com co-codamol para o controle da dor. “Eu tinha usado codeína algumas vezes, por duas semanas, e nunca pensei muito nisso. Mas a dor foi piorando e eu continuei voltando ao médico, até que passei a ter receita contínua”, contou.

++ “Não sabia a idade dela” diz homem que foi preso por manter relação conjugal com criança de 11 anos

A medicação, inicialmente usada para aliviar o desconforto, acabou provocando uma dependência silenciosa. “Percebi que, se eu não tomasse, me senti horrível. Admita para si mesmo que está viciado leva tempo”, disse. Aos poucos, Stevie passou a consumir doses muito acima do recomendado: “No meu pior momento, eu tomava cerca de 20 comprimidos por dia. As 200 pílulas da receita duravam uma semana e meia, depois eu comprava mais por conta própria”.

A situação passou despercebida por familiares e amigos. “Eu escondi muito bem. Meu parceiro, minha mãe e meus melhores amigos achavam que eu só tomava muito remédio por causa da dor crônica. Ninguém imaginava que dava para ficar viciado nisso”, afirmou.

Em janeiro de 2025, após consultar um especialista em dor, Stevie decidiu interromper o uso. “O médico foi incrível. Marquei duas semanas de folga no trabalho e pensei: ‘não quero mais isso’. Parei de uma vez”, contorno.

++ Bebê nasce segurando o DIU que falhou em evitar a gravidez da mãe: “Troféu da vitória”

A decisão trouxe dias difíceis. “Não recomendo a ninguém. Foi horrível. Minhas pernas ficaram inquietas, eu não dormi por duas semanas, vomitava, suava à noite. Mentalmente, entrei em euforia por estar fazendo isso, mas depois tive uma queda. Por um mês, tive ansiedade e depressão”, relatou.

Hoje, quase um ano após abandonar o uso de opioides, Stevie comemora a recuperação e quer alertar outras pessoas sobre os riscos do uso prolongado de analgésicos. “A vida é um milhão de vezes melhor. Acordar com a mente limpa é uma novidade. Vale muito a pena passar por tudo isso. Ainda tenho dificuldades, mas é 100% recompensador” , declarou.

Agora, ela dedica parte do tempo a incentivar outras pessoas a buscar ajuda e a falar abertamente sobre a dependência. “O vício cresce quando você se sente sozinho e acha que é o único passando por isso. O mais importante é conversar com alguém, qualquer pessoa. Quando você fala em voz alta, o vício perde o poder”, finalizou.

Não deixe de curtir nossa página   no Facebook  , no Twitter  e também  no Instagram  para mais  notícias do PaiPee .

Share post:

Assine

Popular

Notícias Relacionadas
Related

Translate »