Karen McGonigal, de 53 anos, faleceu poucos dias após receber uma injeção para emagrecimento comprada no mercado paralelo, em Salford, na região de Greater Manchester, Reino Unido. O caso levantou preocupações sobre os perigos de tratamentos estéticos não supervisionados e sem regulamentação oficial.
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Após o término de um relacionamento duradouro, Karen passou a enfrentar dificuldades emocionais e problemas de autoestima. Segundo relatos de familiares, ela buscava uma maneira rápida de perder peso na esperança de recuperar a autoconfiança.
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Mesmo após procurar o sistema público de saúde britânico e ser informada de que não se enquadrava nos critérios para o tratamento, Karen encontrou um salão de beleza local que oferecia as injeções por 20 libras. O estabelecimento, segundo as investigações, não tinha autorização para aplicar esse tipo de medicamento.
Mensagens obtidas pela imprensa revelaram que Karen frequentou o local diversas vezes, sem qualquer tipo de acompanhamento médico. Sua filha, Ffion, contou que as aplicações eram feitas sem higiene ou preparação adequada, em um ambiente improvisado nos fundos do salão.
Quatro dias após a última aplicação, Karen começou a sentir dores abdominais intensas e dificuldade respiratória. Foi levada inconsciente ao hospital e, após dois dias na UTI, teve os aparelhos desligados. A morte ocorreu pouco antes de Ffion descobrir que estava grávida, o que impediu Karen de conhecer o quinto neto.
As filhas decidiram tornar a história pública para alertar sobre os riscos de tratamentos clandestinos. “Ela faria qualquer coisa pelos filhos e netos”, disse Abbie, emocionada. Segundo ela, a mãe apenas queria voltar a se sentir bem consigo mesma.
As autoridades informaram que Karen não havia recebido tirzepatida, remédio aprovado sob prescrição, mas sim semaglutida, que exige dosagem distinta. A polícia prendeu duas pessoas: uma por suspeita de homicídio culposo e outra por fornecer substância controlada. A investigação continua.

