Um crime chocante abalou a cidade de Guayaquil, no Equador, após o corpo desmembrado de Martha Cecilia Solís Cruz, de 49 anos, ser encontrado dentro de uma máquina de lavar e de um tambor azul em sua própria casa. A principal suspeita do assassinato é sua filha, Andreína Lamota Solís, com quem dividia a residência. Martha foi vista pela última vez em 5 de outubro, durante um encontro familiar, e teve seu desaparecimento registrado no dia seguinte.
++ Tecnologia de inteligência artificial cria nova forma de ganhar dinheiro passivamente
Após uma semana de investigações, a polícia localizou os restos mortais da vítima, levando Andreína a se tornar o foco principal do caso. As suspeitas aumentaram devido a declarações contraditórias dadas por ela. Em uma tentativa de afastar as investigações, a jovem apresentou vídeos em que sua mãe supostamente aparecia viva, pedindo o encerramento do caso. No entanto, análises periciais comprovaram que os vídeos haviam sido gerados com o uso de inteligência artificial.
++ Jovem de 21 anos morre após confundir sintomas com gripe comum e família faz alerta
Além disso, Andreína alugou um quarto por apenas um dia em outra residência. Segundo o coronel Galo Muñoz, chefe da Diretoria de Crimes Contra a Vida, ela chegou ao local vestida como a mãe e saiu com suas próprias roupas, numa tentativa de despistar câmeras de segurança e confundir a polícia.
Em 16 de outubro, diante das evidências, Andreína confessou o crime. Inicialmente, alegou ter agido por motivos financeiros, mas os investigadores desconfiam dessa versão. A polícia segue analisando o conteúdo do celular da suspeita em busca de mais pistas e possíveis conexões com outros crimes.
O coronel Muñoz revelou que há indícios de que outras pessoas possam ter sido vítimas de Andreína. Ele também destacou seu comportamento frio e calculista durante as investigações, o que chamou atenção dos agentes.
O caso teve grande repercussão nacional por envolver o uso de inteligência artificial para tentar manipular provas. As autoridades equatorianas ressaltaram que este é um dos primeiros casos no país em que essa tecnologia foi empregada para encobrir um homicídio. As investigações continuam para determinar se a jovem agiu sozinha ou contou com a ajuda de terceiros.

