Clara Meadmore ganhou notoriedade mundial por uma decisão incomum: viveu até os 108 anos sem nunca ter tido relações. Quando faleceu em 2011, já era conhecida como “a virgem mais velha do mundo”, chamando atenção tanto por sua longevidade quanto por sua escolha de vida singular.
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Nascida no começo do século XX, Clara viveu em países como Reino Unido, Nova Zelândia e Canadá. Trabalhou como secretária e governanta, funções comuns para mulheres da época. Durante a Segunda Guerra Mundial, ela atuou no exército britânico no Egito, algo raro para mulheres naquele contexto histórico.
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Após a guerra, estabeleceu-se em Cornwall, no sul da Inglaterra, onde manteve uma vida independente até os 104 anos, quando decidiu se mudar para uma casa de repouso. Em entrevistas concedidas aos 105 anos, ela afirmou que sua longevidade se devia a exercícios regulares, uma taça de vinho ocasional e, segundo ela, à ausência de vida com um homem.
Clara contou que cresceu em uma época em que as mulheres eram incentivadas a serem discretas, e que desde cedo precisou se sustentar sozinha. Ela explicou que nunca sentiu interesse por sexo e que preferia manter amizades com homens sem envolvimento amoroso.
Em conversa com o jornal The Guardian, ela negou ser homoss3xual e disse que simplesmente nunca se interessou por esse aspecto da vida. “Sexo parece dar muito trabalho, e eu sempre estive ocupada demais”, declarou com humor.
Sua amiga mais próxima, Josie, comentou que Clara parecia mais jovem do que sua idade indicava. “Talvez o fato de nunca ter tido um homem mandando nela tenha ajudado”, disse em tom descontraído.
Clara afirmou que decidiu permanecer solteira aos 12 anos e nunca se arrependeu. Para ela, a felicidade sempre esteve em viver sozinha, sem depender de ninguém. Sua trajetória é marcada por independência, convicção e uma vida fiel aos próprios princípios.
