O furacão Melissa atingiu a Jamaica com força devastadora nesta semana, deixando um cenário de destruição por todo o país. Com ventos que chegaram a 253 km/h, o fenômeno foi classificado como categoria 5 na escala Saffir-Simpson — o nível mais alto de intensidade. As consequências incluem alagamentos severos, deslizamentos de terra e colapsos de edifícios em várias regiões.
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Diversas áreas amanheceram sem energia elétrica, com ruas completamente alagadas e casas destruídas. Veículos foram levados pela força das águas e comunidades inteiras ficaram isoladas, dificultando o acesso das equipes de resgate. As imagens mostram bairros inteiros submersos e o céu coberto por nuvens densas.
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O primeiro-ministro da Jamaica, Andrew Holness, declarou todo o país como zona de desastre. Segundo ele, a prioridade é garantir a segurança da população. Em comunicado nas redes sociais, Holness afirmou que o governo adotou medidas preventivas antes da chegada do furacão e que agora está aplicando ações emergenciais conforme a Lei de Gestão de Riscos de Desastres de 2021.
Mais de 15 mil pessoas foram levadas para abrigos temporários, enquanto cerca de 25 mil turistas permanecem presos na ilha, sem previsão de retorno. Em Black River, a delegacia local foi transformada em abrigo para moradores que perderam suas casas com as inundações. A polícia divulgou mensagem de solidariedade à população nas redes sociais.
As ruas continuam tomadas por destroços, fios caídos e veículos danificados. Equipes de resgate utilizam barcos e equipamentos improvisados para alcançar as regiões mais isoladas. Após passar pela Jamaica, o furacão seguiu para Cuba, onde também causou danos significativos. O presidente cubano Miguel Díaz-Canel descreveu a noite como extremamente difícil e pediu que os cidadãos permaneçam em segurança.
Meteorologistas alertam que Melissa segue avançando lentamente rumo às Bahamas e a Bermuda, ainda com ventos intensos e potencial para causar mais destruição nos próximos dias.

