Um caso impactante veio à tona em Cadogan Township, na Pensilvânia, quando o proprietário de uma residência encontrou restos mortais de um bebê durante a limpeza do imóvel, anteriormente alugado por Jessica Mauthe, de 39 anos. A mulher havia sido despejada do local em setembro de 2025, após anos morando na casa.
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Ao investigar um forte odor vindo de um armário, o dono da casa descobriu um bebê morto enrolado em uma toalha dentro de um saco de lixo. A polícia foi acionada imediatamente e, ao chegar, localizou mais três recém-nascidos no sótão, também envolvidos em toalhas e armazenados em sacolas plásticas.
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Segundo o canal 6 ABC, os corpos estavam distribuídos em diferentes pontos da casa. As autoridades acreditam que os partos aconteceram em momentos distintos, sendo o mais antigo há aproximadamente seis anos e o mais recente há cerca de 18 meses. A cena foi descrita como extremamente perturbadora.
Documentos judiciais revelam que Jessica Mauthe confessou ter dado à luz os quatro bebês, alguns deles ainda com vida, mas nunca comunicou os nascimentos às autoridades. Ela teria realizado alguns dos partos no vaso sanitário.
Em seu depoimento, Mauthe justificou que não procurou atendimento médico em pelo menos um dos casos por estar usando Suboxone — medicamento para dependência química — sem prescrição, temendo consequências legais.
Durante audiência preliminar no condado de Armstrong, o advogado de defesa, Chuck Pascal, pediu cautela ao público e ressaltou que não há provas conclusivas sobre a causa das mortes ou se os bebês nasceram vivos. Ele também sugeriu que sua cliente poderia ter sofrido um colapso mental durante os partos.
Jessica Mauthe está sendo processada por homicídio doloso, homicídio culposo e abuso de cadáver. Ela permanece presa sem direito a fiança até a realização do julgamento, cuja data ainda não foi definida.
