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Cientistas observam ruptura de placa tectônica sob o oceano pela primeira vez

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Fenda submarina revela colapso de zona de subducção no Pacífico (Foto: Instagram)

A centenas de quilômetros da costa canadense, no fundo do oceano Pacífico, um dos maiores sistemas geológicos da Terra está entrando em colapso. Pela primeira vez, pesquisadores conseguiram registrar uma zona de subducção — onde uma placa tectônica mergulha sob outra — em processo de desintegração. O estudo, divulgado na revista Science Advances, oferece novas pistas sobre o futuro sísmico da região noroeste do Pacífico.

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As zonas de subducção são responsáveis por movimentar os continentes, causar terremotos de grande magnitude e desencadear erupções vulcânicas. Apesar de sua força, essas estruturas não são eternas. O estudo revela que, com o passar do tempo, elas perdem coesão e começam a se romper — algo nunca antes registrado em tempo real.

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A pesquisa foi realizada na região de Cascadia, ao largo da Ilha de Vancouver, onde as placas de Juan de Fuca e Explorer afundam sob a placa norte-americana. Utilizando a técnica de sísmica de reflexão, semelhante a um ultrassom geológico, os cientistas detectaram fraturas profundas e separações na crosta oceânica. Imagens obtidas durante a expedição CASIE21 mostraram que a placa está se fragmentando em partes menores, formando microplacas.

Segundo o geólogo Brandon Shuck, da Universidade Estadual da Louisiana, o processo não ocorre de forma abrupta, mas sim em fases. Esse tipo de ruptura gradual é conhecido como término episódico. As falhas transformantes, que permitem o deslizamento lateral das placas, agem como tesouras que cortam e isolam porções da crosta.

Esse fenômeno ajuda a explicar a presença de microplacas fossilizadas em outras regiões do planeta, como na Baixa Califórnia, e reforça a ideia de que zonas de subducção desaparecem por desmembramento progressivo. À medida que a placa se fragmenta, surgem lacunas por onde o magma do manto terrestre pode subir, gerando intensa atividade vulcânica.

Embora esse processo não altere imediatamente o risco de terremotos, a região de Cascadia ainda representa uma das áreas mais propensas a eventos sísmicos extremos. Os cientistas agora investigam se essas novas fraturas podem influenciar a propagação da energia durante futuros tremores, o que poderá melhorar os modelos de previsão de desastres geológicos.

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