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Diagnósticos de autismo disparam 6.000% e especialistas analisam causas e consequências

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Aumento de diagnósticos de autismo revela novos olhares sobre o cérebro humano. (Foto: Instagram)

Nas últimas décadas, o número de diagnósticos de Transtorno do Espectro Autista (TEA) aumentou drasticamente. Enquanto nos anos 1990 apenas uma em cada 2.500 crianças era diagnosticada, atualmente esse número subiu para uma em cada 36, representando um crescimento de cerca de 6.000%. Esse salto tem provocado uma transformação na forma como a sociedade compreende o cérebro humano.

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Especialistas acreditam que essa elevação não se deve apenas ao aprimoramento das ferramentas de diagnóstico. Fatores ambientais, sociais e biológicos também estariam influenciando o desenvolvimento cerebral e a forma como as crianças interagem com o mundo atual.

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A psiquiatra argentina Alexia Rattazzi propõe uma mudança no vocabulário: em vez de “transtorno”, ela sugere o uso do termo “condição”, transformando TEA em CEA — Condição do Espectro Autista. Para ela, isso ajuda a valorizar a diversidade neurológica e reduz o estigma. A linguagem, segundo Rattazzi, influencia diretamente a forma como a sociedade lida com essas pessoas.

A Mayo Clinic aponta que o autismo é resultado de múltiplos fatores — genéticos, ambientais e sociais. Muitas crianças autistas apresentam também problemas gastrointestinais, seletividade alimentar e distúrbios metabólicos. Por isso, a abordagem recomendada é multidisciplinar, com equipes formadas por médicos, psicólogos e nutricionistas.

O crescimento dos casos reacendeu debates controversos. O presidente Donald Trump e Robert F. Kennedy Jr. voltaram a levantar suspeitas sobre o uso de paracetamol na gravidez como possível fator de risco. Apesar de uma revisão de estudos por Harvard e Monte Sinai apontar correlações, a FDA afirma que não há provas científicas conclusivas. Em paralelo, a agência aprovou o uso de leucovorina, uma forma de vitamina B9, para crianças com deficiência de folato cerebral, presente em parte dos casos.

O estilo de vida moderno também é apontado como possível influência. O psiquiatra Christian Plebst destaca que o excesso de telas, a falta de atividades físicas e o distanciamento da natureza podem afetar negativamente o desenvolvimento neurológico infantil. Ele defende uma educação inclusiva e ambientes que respeitem diferentes formas de pensar.

O conceito de neurodiversidade vem ganhando força, defendendo que não existe um único padrão de funcionamento cerebral. O autismo, sob essa ótica, é visto como uma variação natural da mente humana. Especialistas defendem que o foco deve ser criar ambientes que acolham essas diferenças, com apoio contínuo da família e da comunidade.

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