Aileen Wuornos, figura central em um dos casos criminais mais notórios dos Estados Unidos, volta aos holofotes com o lançamento do documentário Aileen: A História de uma Serial Killer, na Netflix. A produção revisita sua trajetória marcada por traumas, abusos e assassinatos, oferecendo uma nova perspectiva sobre sua vida e os eventos que a tornaram conhecida mundialmente.
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Nascida em 1956, em Rochester, Michigan, Aileen enfrentou uma infância extremamente difícil. Abandonada pela mãe e com o pai preso por crimes sexuais, foi criada pelos avós em um ambiente violento. Na adolescência, fugiu de casa e passou a viver nas ruas, sobrevivendo por meio da prostituição.
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Entre 1989 e 1990, uma série de assassinatos na Flórida levou a polícia a investigar conexões entre os casos. Seis homens foram mortos a tiros, e Aileen acabou sendo presa. Ela confessou os crimes, alegando que agiu para se defender de tentativas de abuso sexual durante encontros com clientes.
Apesar de suas justificativas, o tribunal não aceitou sua versão dos fatos. Em 1992, ela foi sentenciada à pena de morte e permaneceu no corredor da morte por dez anos, até ser executada por injeção letal em 9 de outubro de 2002, aos 46 anos.
Suas últimas palavras, registradas pela equipe de execução, chamaram atenção por seu tom enigmático: “Quero apenas dizer que estou navegando com a rocha e voltarei como no Dia da Independência, com Jesus, em 6 de junho. Como no filme, com a nave-mãe e tudo. Eu voltarei.”
Durante sua espera pela execução, Aileen participou de diversas entrevistas, incluindo o documentário Aileen: Life and Death of a Serial Killer, de Nick Broomfield. Em algumas declarações, ela sugeriu que a polícia teria conhecimento de seus crimes e a teria deixado continuar, embora nada disso tenha sido comprovado.
O novo documentário, dirigido por Emily Turner, investiga de forma mais profunda os traumas vividos por Wuornos e como eles influenciaram seu comportamento. A produção também analisa o papel da mídia na construção da imagem pública da criminosa e levanta questionamentos sobre o tratamento dado a ela pelo sistema judicial.
Mesmo após tantos anos, a história de Aileen Wuornos continua a intrigar e causar controvérsia, sendo vista por muitos como um exemplo extremo de como o ambiente pode moldar uma mente criminosa.

