O Palácio do Planalto avalia que uma eventual transferência de Jair Bolsonaro para o presídio da Papuda, em Brasília, pode gerar consequências políticas significativas. Embora aliados do presidente Lula enxerguem a prisão como uma vitória da democracia, há receio de que o ex-presidente se torne um símbolo de resistência para a direita, o que poderia impulsionar um nome conservador nas eleições presidenciais de 2026.
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Para integrantes do governo, a prisão de Bolsonaro pode acelerar a definição de seu sucessor político. Nomes como Tarcísio de Freitas, Michelle Bolsonaro, Flávio Bolsonaro e Ratinho Júnior estão entre os mais cotados para receber o apoio do ex-presidente, caso ele antecipe sua decisão.
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O entorno de Lula acredita que uma ordem de prisão contra Bolsonaro exigiria mobilização do Ministério da Justiça e das Forças Armadas, com o objetivo de conter possíveis manifestações violentas, como as que ocorreram em 2023. A preocupação é evitar que atos antidemocráticos voltem a ocorrer em resposta à detenção do ex-presidente.
Apesar dos riscos, o governo também vê a situação como uma chance de reforçar o compromisso institucional do Brasil. Uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) nesse sentido poderia ser interpretada como sinal de amadurecimento democrático e respeito às leis.
Aliados de Bolsonaro, por sua vez, acreditam que sua prisão pode ocorrer já na próxima semana, conforme indicam movimentações da Suprema Corte. O cenário tem sido monitorado de perto por lideranças políticas de diferentes espectros, que analisam os desdobramentos para o cenário eleitoral de 2026.

