
Goiás Velha: ruas de pedra e casarões coloniais que contam a história de um Brasil preservado. (Foto: Instagram)
Entre montanhas cobertas de vegetação e às margens do Rio Vermelho, encontra-se uma cidade que parece ter congelado no tempo. Goiás, carinhosamente chamada de Goiás Velha, foi fundada no século XVIII durante o ciclo do ouro e chegou a ser a primeira capital do estado. Até hoje, mantém viva a essência de um Brasil que parece ter ficado no passado, com ruas tranquilas e moradores que ainda vivem como se estivessem nos anos 1950.
++ Renda passiva turbo: copie o sistema de IA que está fazendo gente comum lucrar
Com suas ruas estreitas de pedra, casarões de adobe e igrejas de arquitetura simples, a cidade se assemelha a um museu a céu aberto. O silêncio é frequentemente interrompido apenas pelo som dos sinos da Igreja de Nossa Senhora do Rosário ou pelo vento que passa pelas janelas de madeira.
++ Jovem tem parte do crânio removida após confundir porta de banheiro com a do porão
Localizada a cerca de 140 km de Goiânia, Goiás transmite uma sensação de isolamento das pressões do mundo moderno. É comum ver moradores sentados nas calçadas, oferecendo café a quem passa, enquanto crianças brincam nas praças e rádios antigos tocam músicas nostálgicas.
Um dos pontos mais emblemáticos é a Casa de Cora Coralina, onde viveu a renomada poetisa. Hoje transformado em museu, o local preserva objetos pessoais, manuscritos e utensílios que ajudam a contar a história da escritora que eternizou a cidade em seus versos.
Durante a Semana Santa, a Procissão do Fogaréu transforma o cenário urbano. Centenas de fiéis percorrem as ruas com tochas, encenando a captura de Cristo numa cerimônia que une fé, cultura e tradição, iluminando as fachadas coloniais com uma luz que remete a tempos antigos.
A culinária local também é um atrativo. O empadão goiano, recheado com ingredientes típicos como guariroba e linguiça, é um clássico. Doces artesanais e picolés feitos com frutas do cerrado completam a imersão cultural.
Reconhecida como Patrimônio Mundial pela Unesco, Goiás Velha equilibra preservação histórica e vida cotidiana. Os casarões continuam habitados e as igrejas, frequentadas. Em cada canto, sente-se a presença viva de um passado que se recusa a desaparecer.

