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Por que o Comando Vermelho não conseguiu se estabelecer no Rio Grande do Sul

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Fundado nas prisões do Rio de Janeiro no fim dos anos 1970, o Comando Vermelho (CV) se consolidou como uma das maiores facções criminosas do Brasil. Atualmente, conforme dados da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), o grupo possui presença em 24 estados brasileiros, atuando tanto dentro quanto fora dos presídios. No entanto, três unidades da federação ainda resistem à sua influência direta: São Paulo, Distrito Federal e Rio Grande do Sul — este último, em especial, chama atenção por sua resistência.

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Especialistas apontam que a ausência do CV no território gaúcho se deve a um conjunto de fatores históricos, culturais e estratégicos. O estado desenvolveu um “ecossistema criminal próprio”, com facções locais que surgiram e se fortaleceram antes da expansão nacional do CV, estabelecendo um domínio autônomo sobre o crime organizado na região.

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Durante os anos 1990 e 2000, grupos locais consolidaram sua presença em comunidades e presídios, como o Presídio Central de Porto Alegre, considerado um dos mais críticos do país à época. Com o tempo, essas facções expandiram sua atuação para o interior do estado, ocupando espaços que impediram a entrada de organizações externas. O juiz Sidinei Brzuska relata que as prisões mais relevantes já estão dominadas, o que eliminou brechas para a infiltração de grupos como o CV.

Apesar da ausência física, o Comando Vermelho mantém relações comerciais com facções gaúchas, especialmente no tráfico de drogas. Segundo especialistas, essas interações são pontuais e não envolvem subordinação ou controle territorial, o que diferencia o cenário gaúcho de outras regiões dominadas por facções nacionais.

As facções do Rio Grande do Sul optaram por se expandir para cidades menores do próprio estado, ao invés de buscar novos territórios em outras unidades da federação. Essa estratégia visa reduzir a exposição e fortalecer o controle local, aproveitando rotas e o aumento do consumo interno.

A Secretaria da Segurança Pública do estado destaca que fatores socioculturais, a distância dos principais centros logísticos do país e a atuação firme das forças de segurança ajudam a frear a entrada de facções nacionais. A combinação desses elementos faz do Rio Grande do Sul uma exceção no mapa do crime organizado brasileiro, com um cenário onde o domínio permanece essencialmente local.

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