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Alerta sobre “pulmão de pipoca”: doença pulmonar grave cresce entre jovens usuários de vape

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Uma condição respiratória severa conhecida como “pulmão de pipoca” tem despertado preocupação entre especialistas, devido à sua ligação com o uso de cigarros eletrônicos. O termo surgiu nos anos 2000, após funcionários de uma fábrica de pipoca de micro-ondas desenvolverem danos nos pulmões ao inalarem diacetil, substância usada para simular sabor amanteigado.

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Donal O’Shea, professor de Química na RCSI University of Medicine and Health Sciences, alertou que o diacetil, ao ser inalado, pode causar inflamações e cicatrizes nos bronquíolos, dificultando a respiração. A substância foi proibida em cigarros eletrônicos em países da União Europeia e no Reino Unido, mas ainda é encontrada em produtos ilegais e em algumas regiões dos Estados Unidos.

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A exposição ao diacetil em forma de aerossol pode causar bronquiolite obliterante, nome técnico da doença. Essa condição provoca um estreitamento permanente das vias aéreas, prejudicando a função pulmonar. Não há cura, e os tratamentos visam apenas aliviar os sintomas com medicamentos ou, em casos extremos, transplante de pulmão.

De acordo com o Cancer Research UK, outros fatores, como infecções respiratórias e compostos químicos diversos, também podem desencadear inflamações semelhantes, levando ao mesmo tipo de lesão pulmonar. Por isso, o risco não se limita apenas ao diacetil.

O uso de vapes tem crescido rapidamente entre adolescentes e jovens adultos. No Reino Unido, o número de usuários de cigarros eletrônicos já supera o de fumantes tradicionais, segundo dados do Office for National Statistics. Nos Estados Unidos, o CDC identificou os vapes como o produto de tabaco mais popular entre estudantes.

A American Lung Association considera o “pulmão de pipoca” um risco real, especialmente em dispositivos com sabores artificiais. Os primeiros sinais da doença surgem entre duas semanas e dois meses após a exposição, com sintomas como tosse seca, falta de ar, fadiga e chiado no peito.

Como se trata de uma enfermidade rara e irreversível, médicos alertam para a importância da prevenção, sobretudo entre os jovens que usam produtos de origem duvidosa. Mesmo exposições breves podem causar danos permanentes, e o tratamento visa apenas conter o avanço da inflamação.

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