Um vídeo impressionante registrou o colapso completo de uma ponte de 758 metros no sudoeste da China. A estrutura, chamada Ponte Hongqi, estava localizada na cidade de Maerkang, província de Sichuan, e integrava a Rodovia Nacional 317, importante rota entre a China e o Tibete.
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O trecho atravessava um desfiladeiro formado pelo rio Dadu e o reservatório da represa de Shuangjiangkou. Na tarde de segunda-feira, surgiram os primeiros sinais de instabilidade, como rachaduras e deformações nas encostas. Equipes de emergência agiram rapidamente para isolar a área e remover os veículos. Até as 23h, o tráfego havia sido totalmente interrompido.
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Na manhã seguinte, a situação se agravou com o surgimento de novas fissuras nas margens e na estrada de acesso. Pouco tempo depois, a ponte cedeu, despencando sobre o reservatório e levantando uma nuvem de poeira e escombros. A evacuação prévia impediu que houvesse feridos, segundo as autoridades locais. Ainda não há previsão para a retomada do tráfego na rodovia.
O incidente reacendeu discussões sobre a segurança das obras de grande porte no país, que abriga algumas das maiores pontes do mundo. Em setembro, a China inaugurou a Ponte do Desfiladeiro de Huajiang, em Guizhou, que atravessa o rio Beipan a cerca de 625 metros de altura — quase o dobro da altura do Empire State Building, em Nova York.
Essa ponte custou cerca de 280 milhões de dólares e reduziu uma viagem de 90 minutos para apenas 90 segundos. Além disso, oferece atrações turísticas como bungee jump e um mirante com vista panorâmica. Antes dela, o recorde de altura pertencia à Ponte Beipanjiang, inaugurada em 2016, com 565 metros de altura.
Outro destaque da engenharia chinesa é a Ponte Danyang–Kunshan, considerada a mais longa do mundo desde 2010. Com 164,8 quilômetros de extensão, ela liga Danyang a Kunshan pela ferrovia de alta velocidade entre Pequim e Xangai.

