Nova análise genética lança luz sobre possíveis distúrbios hormonais de Adolf Hitler. (Foto: Instagram)
Um novo documentário britânico do Channel 4, intitulado “O DNA de Hitler: O Projeto de um Ditador”, trouxe à tona que Adolf Hitler sofria da Síndrome de Kallmann, uma condição genética caracterizada por baixos níveis de testosterona. Esse distúrbio compromete o desenvolvimento e pode atrasar a puberdade, além de afetar significativamente os órgãos masculinos.
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A revelação foi possível graças à análise de uma mancha de sangue encontrada em um pedaço de tecido do sofá onde Hitler cometeu suicídio. Os cientistas compararam esse material genético com o DNA de um parente paterno do ditador, colhido há uma década, e confirmaram a correspondência entre as amostras.
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A Síndrome de Kallmann também pode provocar casos de micropênis, sendo um de seus sintomas mais comuns os níveis reduzidos ou instáveis de testosterona. Os pesquisadores do documentário destacaram como essa condição pode ter influenciado o comportamento íntimo e social de Hitler.
Além disso, registros médicos de 1923 apontam que Hitler tinha criptorquidia no lado direito, ou seja, o testículo direito não havia descido, o que pode ter agravado ainda mais os efeitos da síndrome hormonal.
Outros testes genéticos realizados incluíram uma análise de Pontuação de Risco Poligênico (PRS), que indicou que Hitler apresentava uma probabilidade acima da média de ter Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). Também foi detectada alta predisposição a comportamentos autistas e à esquizofrenia.
O historiador Alex Kay, que participou do documentário, comentou que, até hoje, não havia explicações claras para o desconforto que Hitler demonstrava na presença de mulheres, algo que agora pode ser parcialmente compreendido à luz dessas descobertas genéticas.
